segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Conhecendo um pouco mais sobre a Sífilis ...




Para saber mais a respeito da sífilis resolvemos postar de forma resumida do que se trata a doença.

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa, de evolução crônica, com manifestações cutâneas  temporárias, sujeita a períodos de latência. É causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, adquirida, na maior parte das vezes, por contato sexual com outra pessoa contaminada.

A progressão da doença está dividida em três estágios: primário, secundário e terciário.  

As duas primeiras fases são as de características mais marcantes de infecção, quando se observam mais sintomas e é mais transmissível, após o que se observa um longo período de latência, quando a pessoa não sente nada, apresentando uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em indivíduos não tratados.
Passada esta fase inicial, a capacidade de transmissão diminue. Após alguns anos, podem surgir manifestações da doença no coração, cérebro e, virtualmente, em qualquer órgão do corpo.

TRANSMISSÃO

Trata-se de uma doença de transmissão predominantemente sexual: aproximadamente, um terço dos indivíduos expostos a um parceiro sexual com sífilis adquirirá a doença. O T. pallidum, quando presente na corrente sanguínea da gestante, atravessa a barreira placentária e penetra na corrente sanguínea do feto.

DIAGNÓSTICO

Sífilis primária – cancro mole, herpes genital, linfogranuloma venéreo, donovanose, câncer, leishmaniose, trauma.
Sífilis secundária – farmarcodermias, doenças exantemáticas não vesiculosas, hanseníase, colagenoses.
Sífilis terciária – tuberculose, leishmaniose, aneurismas congênitos, tumor intracraniano, distúrbios psiquiátricos e emocionais.





TRATAMENTO

O antibiótico mais indicado para a infecção por Treponema pallidum é justamente o de preço mais acessível dentre todos: a penicilina. Tratar sífilis parece ser muito fácil pelo custo e acesso ao tratamento. O maior problema continua sendo o diagnóstico, visto que pode ser confundida com muitas outras doenças. 


ACONSELHAMENTO

Adoção de práticas sexuais seguras é a peça chave para o controle do agravo.

A população alvo deverá receber informações sobre a prevenção das DST e o direito a uma assistência médica humanizada e de qualidade.



Texto: Flávia Lopes Silva
FONTE: Guia de Vigilância Epidemiológica | Caderno 6

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